top of page

Daniel 9

Verso a Verso por Capítulo

Profecias por Capítulo

A profecia das 70 semanas de anos (Daniel 9)


Daniel 9:24-27


Essa profecia predisse "setenta semanas" como um tempo especial de favor de Deus para com os israelitas, por causa do pacto de Deus com Abraão.


As "setenta semanas" começariam com o decreto para restaurar e reconstruir as muralhas de Jerusalém. Isso ocorreu, segundo Neemias 2:1-8 no vigésimo ano de Artaxerxes. (455 a.C.)


Dividi-se então o período em 7 semanas e 62 semanas. Nas 7 primeiras semanas se concluiria a reconstrução de Jerusalém.


Embora as muralhas fossem realmente construídas em 7 semanas literais (Na realidade 52 dias), ao fim das 62 semanas literais, Jerusalém ainda não estava reconstruída, como o livro de Neemias atesta.


Também o  Ungido, o Messias não veio depois de 62 semanas literais.


Então não devemos considerar as semanas como de 7 dias literais, mas sim como semanas de dias proféticos.

Tais dias proféticos relacionados à casa de Israel e a  Jerusalém representam cada dia, um ano, o que pode ser comprovado por Números 14:34; Ezequiel 4:6.

Isso se encaixa no que se viu após a reconstrução das muralhas, sendo Jerusalém reconstruída em 7 anos.

De acordo com isso, o Messias deveria aparecer 69x7 dias = 483 anos depois do decreto para a reconstrução das muralhas de Jerusalém.


Isso ocorreu quando Jesus se apresentou para o batismo em 29 d.C., se tornando o Messias. Os judeus compreendiam isso porque eles esperavam que o Messias surgisse naquele ano. (Lucas 3:15)


Essa profecia mostra que após as sessenta e duas "semanas" o Messias seria morto, sem ter nada para si mesmo.


E depois disso, Jerusalém seria destruída novamente.


A profecia se cumpriu na morte de Jesus em 33 d.C. e na destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C.

"Ele", se referindo ao Messias, cumpriria a promessa de Êxodo 19:6 para com Israel durante a 70a semana. Ele fez isso por oferecer primeiro aos israelitas a esperança do evangelho, de reinar com Cristo nos céus. Por isso Jesus somente pregou aos israelitas.


Na metade da 70a semana, em abril de 33 d.C. Jesus foi morto, fazendo cessar o sistema levítico de sacrifícios e ofertas, por oferecer a vida humana perfeita que tinha em troca da nossa.


Após a morte e a ressurreição de Jesus, seus apóstolos e discípulos pregaram o evangelho aos israelitas e prosélitos por mais três anos e meio até Deus abrir aos gentios a oportunidade de aceitar o evangelho (Atos 10) em 36 d.C, quando terminaram as 70 semanas de anos.

Verso a Verso por Livro

1) Não é um absurdo Daniel chamar Nabucodonosor de rei dos reis? O rei dos reis não é Jesus? (Daniel 2:37)


Não. Não é um absurdo. Na época de Daniel, Jesus ainda não tinha nascido e Nabucodonosor era rei de praticamente toda a terra conhecida naquela época. Portanto, era correto chamá-lo de rei dos reis.


Adicionalmente, este capítulo mostra  justamente como o reino de Deus, nas mãos de Jesus Cristo, irá governar a Terra toda no futuro.

(Veja detalhes em  Daniel - Profecias - escolha o capítulo 2)



2) O decreto do rei Dario ordenando que todos em seus domínios temessem e tremessem diante do Deus de Daniel foi um caso de intolerância religiosa? (Daniel 6:26)


Não. Na verdade, afirmar que se trata de um caso de intolerância religiosa é ignorar o contexto do decreto. Se observarmos o versículo seguinte veremos que Dario esclareceu o motivo do decreto ao dizer sobre o Deus de Daniel  "Ele livra, salva e realiza sinais e milagres noos céus e na terra, pois livrou Daniel das garras dos leões." (Daniel 6:27)


Adicionalmente, em nenhum lugar do texto indica que Dario puniria, de qualquer forma, quem não adorasse o Deus de Daniel. O decreto trata-se, portanto, de uma sugestão em vista do grande poder demonstrado pelo Deus de Daniel, não um caso de intolerância religiosa.


Encontramos sim, dois exemplos de intolerância religiosa no livro de Daniel, mas não nesse decreto de Dario. Os exemplos de intolerância são:


  • o decreto anterior de Dario, onde se exigiu que se fizesse orações apenas a ele por 30 dias, ou seja, adorassem a ele como um deus. Os que não fizessem isso seriam lançados na cova dos leões. (Daniel 6:6-8)

  • o decreto de Nabucodonosor, onde se exigiu que todos adorassem uma estátua de 60 metros, e quem não fizesse isso seria lançado na fornalha ardente. (Daniel 3:1-6)


Ainda, no caso da estátua, quando Nabucodonosor viu que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego os salvara da fornalha ordenou que todo o que "dissesse algo contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego" deveria ser morto. (Daniel 3:29) Note que, mesmo nesse caso, não se trata de intolerância religiosa, pois não era um decreto que forçava as pessoas a adorar o Deus de Daniel, esbelecendo uma punição para quem não fizesse isso, como foi feito no caso da fornalha. 


Trata-se, no máximo, de um abuso de poder por parte de Nabucodonosor quando, exercendo sua autoridade como rei, exigiu que ninguém falasse contra o Deus de Daniel  e que, quem assim agisse, seria punido.


Ampliado em 28/05/2023

Verso a Verso por Pergunta

Esta seção apresenta a lista de perguntas respondidas nos capítulos de Gênesis 1 a 5. Você também pode acessá-las no Navegador de Perguntas.

-------------------------------------------------

-------------------------------------------------

Clique para ver o Navegador de Perguntas (em implantação)

Se não achou a pergunta que queria envie-a para nós. 

Utilize a página  Comentários  ou a página Enviar Perguntas.

Ela será respondida assim que possível.

Atualizada em 25/12/2021

bottom of page