Verso a Verso por Capítulo
Moisés era filho de Anrão com Joquebede. Joquebede era tia de Anrão, irmã do pai dele. Será que Moisés era fruto de um casamento inscestuoso? (Êxodo 6:20)
Embora, de fato, Levítico 18:12 diz que um homem não deveria se casar com a irmã de seu pai, esse mandamento foi dado cerca de 100 anos depois que Anrão se casou com Joquebede. Portanto, na época em que Anrão se casou não tinha sido proibido por Deus esse tipo de casamento e, portanto, não era errado.
Da mesma forma, Abraão e Sara eram irmãos, mas naquela época não era proibido que um homem se casasse com uma irmã. (Veja Gênesis 20:12)
O casamento entre parentes consanguíneos somente se tornou errado quando a imperfeição nos genes humanos começou a aumentar por causa do pecado, fazendo com que casamentos com parentes próximos gerasse filhos com graves defeitos genéticos.
É por isso que Deus implantou na consciência do ser humano, e de uma forma bem forte, que é errado casamento entre irmão e irmã e outros parentes próximos, ao ponto de até mesmo ateus saberem que não devem se casar com uma irmã.
Profecias por Capítulo
Verso a Verso por Livro
1) Deus aprovava que um israelita surrasse um escravo até a morte, desde que ele não morresse imediatamente? (Êxodo 21:20,21)
Não. Deus não aprovava. Note que a pena para quem tirasse uma vida humana era a morte. (Êxodo 21:12). Se alguém golpeasse uma pessoa com um instrumento letal que já se sabia que podia causar a morte o assassino deveria ser morto. (Números 35:16-18)
A lei expressa em Êxodo 21:20 dizia que um homem que tivesse um escravo poderia disciplinar seu escravo se achasse necessário. Essa disciplina, ainda que envolvesse bater no escravo não poderia feri-lo gravemente. (Veja Êxodo 21:26,27) Caso isso ocorresse o escravo deveria ser libertado.
Se o escravo fosse ferido a ponto de morrer enquanto estava sendo disciplinado ele deveria ser vingado e seu dono pagaria com a vida. (Êxodo 21:20). Isso indicava a intenção de matar.
Se o escravo não morresse no mesmo dia isso seria uma indicação de que os ferimentos que levaram à morte não foram intencionais. Neste caso, acreditava-se que o senhor do escravo não tinha tido a intenção de matá-lo, dava-se a ele o benefício da dúvida.
Essa intenção de matar era verificada mesmo se a pessoa que morresse fosse livre, e não escrava. Se o assassino tivesse intenção de matar ele deveria ser morto (Êxodo 21:12) Se ficasse provado que a morte tinha sido sem querer o assassino deveria fugir para uma cidade de refúgio e morar nela até a morte do sumo sacerdote. (Êxodo 21:13, Números 35:25) Isso não significava que Deus tinha aprovado o que o assassino tinha feito mas apenas, se fosse concluído, que essa não era a intenção dele, ele não deveria ser morto. Era uma misericórdia para com o assassino não intencional, não uma aprovação do que ele tinha feito.
Da mesma forma, Deus não aprovava que um israelita surrasse um escravo até a morte. Ele permitia que um israelita disciplinasse um escravo, mas já advertia que se o escravo morresse debaixo dessa disciplina o dono seria morto. Considerava-se que se o escravo morresse alguns dias depois o dono não tinha tido a intenção de matá-lo. Como a perda do escravo representava para o dono a perda de seu patrimônio, considerava-se que o preço do escravo era o resgate que o dono teria pago para permanecer vivo nesta situação. (Êxodo 21:21)
2) Não são irrelevantes todos os detalhes sobre a construção do tabernáculo em Êxodo 25-30,36-40 já que hoje se aplicam somente à adoração judaica no passado?
Não, ao contrário, o fato de se encontrarem na Bíblia mostram que não se aplicam apenas à adoração judaica no passado.
Antes, os detalhes sobre a construção do tabernáculo e depois do templo estão na Bíblia porque representam o Templo celestial de Deus, cujo Santíssimo é a morada de Deus nos céus espirituais e cujo Pátio é a Terra. O Santo também se localiza na Terra e representa o trabalho de todos os que afirmam representar a Deus na Terra. (Hebreus 9,10) Apocalipse 11:1,2 mostra que esse Santuário do Templo seria medido e que os que afirmam servir nele como sacerdotes de Deus, não importa o título que usem, seriam julgados quanto a se estariam ou não cuidando de forma satisfatória dos que servem a Deus no Pátio.
Detalhes serão dados na análise Verso a Verso dos capítulos de Êxodo envolvidos na construção do tabernáculo.
3) O texto de Êxodo 34:15,16 incentiva a prostituição?
Não. O trecho completo diz:
para que não faças pacto com os habitantes da terra, a fim de que quando se prostituírem após os seus deuses, e sacrificarem aos seus deuses, tu não sejas convidado por eles, e não comas do seu sacrifício;
e não tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, para que quando suas filhas se prostituírem após os seus deuses, não façam que também teus filhos se prostituam após os seus deuses. (Êxodo 34:15,16)
Claramente isso não é um incentivo à prostituição mas, antes, um alerta para que não fosse feito pactos matrimoniais com nações que cometiam prostituição espiritual com deuses falsos.
Na alegação de obscenidade foi suprimida parte do texto, o que faz com que o sentido dele seja alterado. (Segundo consulta ao site Bíblia do Cético em 12/11/2020)
Verso a Verso por Pergunta
Esta seção apresenta a lista de perguntas respondidas nos capítulos de Gênesis 1 a 5. Você também pode acessá-las no Navegador de Perguntas.
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Atualizada em 25/12/2021